LÁ VOU EU !

Olá Reginaldo!
Olá André!
Que bom ter escritores como vocês que nos entretêm nos finais de semana!
Aguardemos o relato do Eduardo! Não pode faltar.
Tenho certeza que a leitura dos três nos fará reviver passo a passo o caminho, sem cansaço, sem chuva e sem lama inebriando-nos com os detalhes pormenorizados dos papos e das piadas ouvidas ao longo da aventura vulcanossaura.
Muito bem.
Gostaria de colocar apenas algumas reflexões.

Sem dúvida, o caminho serviu para evidenciar nosso espírito de amizade, liberdade e aventura.

Amizade, porque cada caminheiro demonstrou dedicação e interesse em deixar o colega feliz e a seu ágio: levantando-o na caída, emprestando a câmara nova, segurando a bici no lava-jato da igrejinha , cedendo a sua bike na lama de Inconfidentes etc.

Liberdade, porque tivemos a habilidade de socializar com pessoas que não eram do nosso dia-a -dia (convidados e bikessauros) resultando numa acolhida recíproca de sentimentos humanos e libertadores. O mesmo espírito de liberdade que a natureza, áspera, forte, gélida e exuberante nos infundiu naquela subida de Campista, coroada pelos brindes baquianos de Campos do Jordão. E, finalmente, a

Aventura que explodia de nossas veias a cada pedalada, a cada desafio em enfrentar subidas, descidas, curvas, britas, lama, chuva, frio, fome e sede. Prazer de encontrar o que há de vir. Conhecido ou desconhecido. Dispostos a acolhe-lo com vier. Sempre com o otimismo de sempre!

E para coroar a euforia da chegada, eis o impacto e o fenômeno de fé de milhares de pessoas, direcionadas ao Sobrenatural, ao Infinito, à Virgem Aparecida.

Pedidos de proteção, de força interior, de infrentamento de dificuldade. De proteção Divina!

Parabens a todos nós. Caminheiros do "caminho da fé" e do caminho da vida!

Vulcano Luciano