domingo, 11 de maio de 2008

Caminho da Fé, dia 1





Prezados ciclovulcanos e convidados. Vou tentar contar aqui um pouco do que se passou na viagem para Aparecida pelo caminho da fé. Não dá para contar de uma só vez, dada a riqueza de detalhes, mas acho que é possível contar um dia por vez. Lá vai...


Partimos, 6 e pouco da manhã de quinta, dia do trabalho. O som que se ouviu antes e depois da partida certamente foi o de um apito. Vinte e dois ciclistas (não vou falar o nome de todos). Antes da saída, fotos na estátua da praça, acomodação das bagagens (o Tendinha levou o casulo), distribuíção de água, etc. (expedição vip). Fomos em direção ao ponto da cascatata para pegarmos a estrada para o pico do gavião. Descemos até a Cascata por asfalto, com o Moacyr, piloto de speed, gritando para tomar cuidado com a areia do asfalto. Mal ele sabia o tanto de areia e barro que pegaria pela frente.


Da estrada do pico do gavião descemos para Andradas por asfalto (o Gijo e o Marquinho desceram por terra), e fizemos um lanche pequeno, excessão aos mais fortes, que atacaram a padaria. Pandu cheio, pegamos a estrada novamente e rumamos sentido à serra dos Lima, subidinha capiciosa, que obrigou vários, inclusive este que escreve, a gastar a sola da sapatilha no pedregulho. Parabéns aos que subiram sem parar. Daí para frente o grupo foi se dispersando. Lembro que chegamos a um vilarejo, não sei o nome, mas antes de Ouro Fino, e comemos alguma coisa na caminhonete. O Valdir lembrou que atleta morre com 60 anos, nego a toa com 90 e que ele poderia estar andando de lancha e bebendo champangne. Sem dúvida.


Antes de Inconfidentes, onde iríamos dormir em uma pousada 6 km após a cidade, comemos uma macarronada. Tava melhor que a lancha e a champagne. Quando o meu grupo chegou na pousada, a maioria já estava acomodada e de banho tomado. Ajeitamos tudo e jantamos uma "vaca atolada" deliciosa e uma também deliciosa panelada de carne de vaca com favas. Tava muito bom. Não é preciso dizer que rimos muito com o Valdir e o Tenda (que contraste), do Moacyr com a mala do ripie do Marquinho e por aí afora. Certamente tem muitos mais detalhes, mas impossível lembrar de todos. Quem lembrar favor complementar.


Resta dizer que o nosso amigo Douglas, entusiasmado com as plantações de eucalipto do planalto de Poços, comprou um bom terreno próximo à encruzilhada para o pico do Gavião. Ficou tão emocionado que teve de terminar esse dia no carro de apoio.


Abraços,


André.


3 comentários:

Anônimo disse...

Rio primeiro..,. ha.ha.ha..
Já que só agosra entendi o significado da expressão "comprar um terreno"!

Significa cair de bike! Ha,Ha,Ha,

Obrigado a quem usou essa expressão para comentar minha caída lá na descida de Campestrinho! Nunca é tarde demais.
Ciao. Luciano

Anônimo disse...

Adoro isso tudo !!!! me faz viver
é como se eu sugasse a energia disso tudo -- bom e feliz em estar vivo pra apreciar isso tudo

Reginaldo

Anônimo disse...

Grande, André, belo relato! É verdade, não é mesmo fácil lembrar-se de tudo o que houve, em detalhes. Além de ter sido uma turma grande, muita coisa aconteceu e numa intensidade muito grande, o que inviabiliza, de fato, colocar tudo em palavras. Não tem problema, não. Quem tomou parte, reviverá os fatos e emoções com a sua bela narração.

Abraço a todos.

Rodrigo
Bikessauros/Varginha