terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Santana de Caldas


Pedal marcado bem cedinho às 07:00, pois íamos a Pocinhos do Rio Verde, lá estávamos 4 intrépidos- Reginaldo, Paulo Fechadura, Alexandre Chaleira e Renato Tendinha, aguardando o pessoal embaixo de chuva e cerração, quando pra nosso espanto os "Vulcanoçúcar" ligaram ou nem isso, informando que não iriam pelo simples motivo, "chuva em demasia". haha fala sério !
Pros intrépidos isso é mais um motivo pra cairmos trilha adentro e fazer um verdadeiro rally !!!!
Mudamos os planos e pra ficar mais poético fomos em direção à serra de Botelhos, cidade vizinha aqui à Poços, mais especificamente na 2a. entrada ali na serra , já na descida muita cerração e chuva tornando o pedal mais "atraente".
Ao entrarmos na lama foi aquele show de derrapagens, muita técnica, barro no cassete, e muito trabalho com cambio, foi uma lava e lubrifica constante, que dificultou bastante o pedal, mas, o visual estava incrível, muito verde, cerração, fazendas desertas até chegarmos a Santana de Caldas. Lá ficamos por pouco tempo, mas o clima sinistro foi o detalhe, realiza a cena:
Domingo por volta das 09:00 hs, vilarejo quase deserto, no alto um cemitério e os Vulcanos sentados no portão de entrada ao paraíso rsrs.. saciando à fome, muita chuva na cabeça, céu cinzento e o Chaleira contando o filme "Instinto Secreto" com Kevin Costner, é de arrepiarrrrrrrrr.......tudo muito sombrio.......em seguida retorno à Poços em meio a uma serra fortíssima que fez o frio ir embora, suor e chuva se misturam.....saímos no Jordão e via asfalto retornamos à Poços... foi incrível - 50km em 3 hs poéticas de pedal - e viva os intrépidos e abaixo os Vulcanoçúcar !!!!!!
Reginaldo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Parabens aos quatro "vulcanosfogo", em nome meu e dos "vulcanoçucar"! Santana de Caldas é uma trilha muito poética. Logo, num dia de chuva fina, torna-se mais árdua e digna de coragem vulcánica!
AINDA BEM QUE TEM HOMENS CORAJOSOS!

Um abraço aos vulcanos e até Pocinhos!

Luciano.

Anônimo disse...

Reginaldo, gostei do relato e adorei o desenho primário, descrevendo de forma simples e direta o momento sinistro e a pausa no movimento dos ciclovulcanos em frente ao cemitério. Parabéns aos intrépidos.
Abraços, Ronaldo.
Bikessauros de Varginha