Tchal preguiça

Vou começar o relato do passeio dominical, contando um pensamento que me ocorreu. Como vocês sabem, tenho alguns cães na minha casa. Entre eles, os mais caseiros são a Beleza, uma bassê, e o Moleque, um mestiço de bulldog. A Beleza tem a particularidade de detestar água, não passa nem perto. O Moleque tem medo de trovão, se eu deixo a porta da casa aberta, ele entra e só sai quando termina o barulho. Mas ambos são animais, irracionais até onde sabemos. Já a turma dos vulcanos tem é de apanhar de vara de marmelo, cambada de sem-vergonha, que não pode ver nem água e nem barulho que fica embaixo das cobertas e depois dizem assim "nossa, o André está sumido, aposentou???, será oque que aconteceu com ele???". O fato é que hoje no peladão só apareci eu, o Chaleira, o Lucas e o Gaúcho (hummm) cunhado do Reginaldo. E pasmem, não derretemos, apesar de estar chovendo um pouquinho. Para não me estender muito, vou resumir o passeio : Partimos do peladão os 4, sentido Santana de Caldas. Na altura da entrada para o frigorífico Tamoyo o Gaúcho nos abandonou, pretende melhorar a forma física para então nos acompanhar. Fomos então os três, descemos a serra até a entrada do sítio do Isaias, com bastante água batendo no rosto e os freios sem ação. Daí a chuva foi acabando e quando chegamos em Santana já não chovia. Mandamos para o peito um delicioso misto-quente, patrocinado pelo Chaleira (valeu, valeu, valeu) e pegamos o caminho de volta, para sairmos no ferro velho Jordão. Por volta de meio dia chegamos na cidade, já com sol. Cheguei no Chiqueirão as 12:45, sem derreter, e com mais 67 km guardados na bagagem. Média de 18 km/hora, com poucas paradas. E agora, se resta uma frase de efeito para tentar animar a moçada açucarada, é esta :TCHAL PREGUIÇA!!!.
Brincadeiras a parte, grande abraço a todos,
André.

P.S. Domingo que vem acho que não vou, tenho curso sábado em Ribeirão.