Jornal Vulkanico

Sábado, 12 de abril 16 e 55 hs. Seis vulcanos e dois visitantes se encontram no ponto em frente ao chiqueirão, quase perdi essa. Com a perspectiva de um tremendo temporal decidiram partir para o treino mais técnico jamais realizado antes por qualquer vulkano em sã consciência. Cortamos a pista, vencemos o mata-burro sem baixas, já nas terras do André pegamos para a esquerda em meio ao calipiá e perna pra quem te quero, muita folha seca, galhos e cascalhos, o jeito foi girar muito. No segundo trecho da primeira grande subida, terrenos a venda e investidor a vista, fui pro chão, refastelado da queda prossegui o caminho até o segundo loteamento onde adquiri mais um lote. Veio então a segunda parte do treino, descemos como loucos desvairados deslizando até a divisa de estado, e ai a baixa no grupo, nosso mais pesado vulkano Tenda, foi atingido por um OEI(objeto estranho identificado) "pau" ou "galho" sei lá, mas o triste é que, o OEI abriu-lhe um rasgo na parte frontal de sua perna, causando um baita inchaço no local e aconselhado pelo doutor André e apoiado por todos, partiu em direção ao lar. Prosseguindo a descida, fomos parar na Fazenda Recreio e colocamos em prática a segunda parte do nosso treino; o grande retorno pelo "atalho" conhecido por poucos até então. Esperávamos muitas pedras mas encontramos foi muitas valas e crateras e mais lotes a venda, foi então que fiz minha última aquisição. Gustavo, Chaleira e Eu transpomos os caliptos ainda com luz, ponto em que resolvemos aguardar os próximos vulcanos. Em meio a escuridão começamos a ficar preocupados com nossos queridos amigos que não apareciam, ouvimos 3 gritos e um baita susto, com a visão prejudicada avistamos a bike do André chegando empurrada por um ser estranho que pensamos ter devorado nosso colega, ficamos chocados com o que vimos, conforme a bike se aproximava, vimos que não era ET algun e sim o doutor André empurrando a magrela (mas que decepção), um vulkano empurrando a bike é o que nós não esperávamos. Mas sempre há um salvador da pátria, o vulkano-coruja Paulo vinha logo em seguida. A grande surpresa estava por vir, ali reunidos aguardando nossos ilustres visitantes, ficamos sem ar ao avistarmos mais duas criaturas, uma cabeluda empurrando sua bike; para alegria de todos, era nossos visitantes. Em meio a escuridão, os vulkanorujas, prosseguiram a subida até o retiro das paineiras, divisa de estado e finalmente lar doce lar. Detalhe minha amada e querida esposa me aguardava em casa com o rolo de macarrão em punho.

Eduardo.